Biografia Jean Fouquet (Tours, 1420 – 1481) foi o mais importante
pintor francês do século XV do começo do Renascimento. Era um mestre na
criação de painéis e iluminuras e renovou a pintura francesa no século
XV. Formado na tradição francesa do Gótico
Internacional, desenvolveu um novo estilo integrando as
fortes tonalidades cromáticas do gótico, com a perspectiva e os volumes italianos, assim como
a inovação naturalista dos artistas flamengos. Suas obras-primas são o
Díptico de
Melun e
as iluminuras do Livro de Horas de Étienne
Chevalier. Muito reconhecido em seu tempo, depois sua
obra foi esquecida até sua redescoberta no século XIX pelos românticos
franceses e alemães, interessados na arte medieval. Sua importância como pintor foi reconhecida
quando a Biblioteca Nacional de
Paris montou
uma exibição de suas obras em 1902, trazendo-as de várias partes da Europa. O Museu Condé, em Chantilly, guarda várias de suas iluminuras. Pouco se sabe sobre sua vida, mas é certo que
esteve na Itália, onde elaborou um retrato para o Papa Eugênio IV. Lá
conheceu Fra Angelico. Em Florença, pode analisar a maestria de
Brunelleschi e Donatello. Também seguramente conheceu Masaccio, Paulo
Uccello e Piero della Francesca. Em Pádua, encontrou-se com Castagno e em
Veneza com Jacopo Bellini, e recebeu influências dos artistas da Toscana.
Segundo Giorgio Vasari, foi um artista muito admirado na Itália. Adicionou
a isso à inspiração dos Van Eycks, que foram a base do século XV na arte
francesa. Ele foi o pintor da corte de Luiz
XI. Seus desenhos eram cuidadosamente pensados de
antemão. Conhecia os aspectos técnicos necessários para captar a atenção
do espectador mediante uma composição que se baseava em círculos, na
Proporção Áurea e em polígonos regulares.
Em 1450 pintou sua obra-prima, o Díptico de
Melun. Nele, mesclou a arte flamenga. gótica e italiana; Na parte esquerda
está aquele que encomendou a obra e a Virgem na parte direita. Acredita-se
que a modelo da Virgem tenha sido Agnès Sorel, amante do Rei Carlos VII, e
uma das mulheres mais lindas da França, de quem a pessoa que encomendou a
obra era amigo. A obra foi posta na capela de Agnès, provavelmente
acreditando-se que facilitaria sua chegada ao céu. O seio desnudo
simboliza Maria como a mãe da Humanidade. Os dois painéis foram separados
e vendidos separadamente durante a Revolução Francesa. A parte esquerda se
encontra hoje na Gemäldegalerie, em
Berlim. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Fontes_fi%C3%A1veis cdcdcd
|
Étienne Chevalier and His
Patron Saint - 1452-60 - Musée Condé,
Chantilly |
St John at Patmos l-
1452-60 - Musée Condé, Chantilly |
The Coronation of the
Virgin - 1452-60 - Musée Condé,
Chantilly |
The Enthronement of the
Virgin - 1452-60 - Musée Condé,
Chantilly |
The Madonna before the
Cathedral- 1452-60 - Musée Condé,
Chantilly |
The Martyrdom of St
Apollonia - 1452-60 - Musée Condé,
Chantilly |
The Martyrdom of St James
the Great - 1452-60 - Musée Condé,
Chantilly |
Fundo
Musical:
Stat een
Meskin
Jacob Obrecht,
*1450 +1505
Produção:
Mario
Capelluto
Pesquisa,
tradução, formatação:
Ida
Aranha
|